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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Paraty - RJ

Olá olá!
Desta vez escreverei sobre minha mais recente viagem, a cidade de Paraty localizada no extremo sul do estado do Rio de Janeiro.

Onde ficar?

Vamos começar com a hospedagem. Para se hospedar o que não faltam são opções mas o ponto de interesse em Paraty é o centro histórico que fica colado ao centro da cidade e de frente para o mar. As hospedagens dentro do centro histórico são muito valorizadas e com isso o valor das diárias são meio salgados. Uma boa opção são as pousadas que ficam do outro lado do canal que margeia o centro histórico. Nesse local você consegue se hospedar em locais bem aconchegantes com acesso a tudo que você precisa em poucos minutos caminhando e pagando um preço muito bom. Me hospedei na pousada La Cigale (http://www.pousadalacigale.com.br/) e recomendo. A pousada além do café da manhã super bacana ainda tinha um café da tarde com bolo. Um diferencial que não vi nas outras pousadas. Ainda tem piscina e sauna, banheiro espaçoso com bancada da pia em mármore, ar condicionado, ventilador de teto, televisão com os canais abertos e a limpeza dos quartos é feita diariamente. Como viajei na baixa temporada o valor da diária nos dias de semana foram de apenas R$100,00 para o casal. Pesquisando da pra conseguir ótimas pousadas com ótimos valores.

 Vista da piscina e da área do café da pousada.

Como chegar?

Paraty se resume a bairros mais afastados uma avenida que sai de um trevo da Rodovia Rio-Santos (BR-101) e vai até o centro histórico (Av. Roberto Silveira). Nessa avenida existe bastante comércio que falarei mais adiante. A rodoviária fica aproximadamente 1 quarteirão dessa avenida e com menos de 10 minutos de caminhada se chega ao centro histórico. No centro histórico você encontra diversos restaurantes, lojas e pessoas te perturbando para fazer passeios de charrete, para fazer passeios de escuna e comprar coisas que você não quer.

Onde comer?

Restaurante é o que não falta em Paraty. A culinária é um dos destaques da cidade e como de costume em cidades litorâneas, os pratos são a base de frutos do mar. Caso queria opções mais baratas é só sair do centro histórico para a tal avenida principal que encontrará restaurantes self service e até mesmo com pratos parecidos com os mais caros porém com um preço mais convidativo.
Fui no restaurante "Sabor da Terra" e encontrei muita variedade de comida no self service, contando até com churrasco, porém tirando o churrasco (que não comi) toda a comida estava fria. Ainda comi lá duas vezes em dois dias diferentes para ter certeza disso e realmente a comida fica fria mesmo chegando cedo para almoçar. Depois comi no restaurante "Amarelinho" que tinha comida a vontade ao preço fixo de R$ 18,90 porém tinha bem menos opções de pratos mas com comida quentinha. Ambos restaurantes ficam na Av. Roberto Silveira.
Outro lugar legal para se fazer um lanche é em uma pastelaria chamada Pastellonni que  fica ao lado do centro histórico, logo que se atravessa a ponte em arco por cima do canal já chega de frente a essa pastelaria. Lá você encontra diversos sabores de pasteis (ele dizem ser mais de 40 sabores) e todos os pastéis tem incríveis 30cm de comprimento. Os valores são a partir de R$9,00 para os sabores mais simples e são muito bem recheados. Enche a barriga como se fosse uma refeição completa. 

 Pastel de 30cm da Renata.

O que visitar?

Tirando o centro histórico e uma prainha ali do lado, os outros passeios não são fáceis de se fazer a pé então para o primeiro dia reservamos um passeio de escuna na agencia Estrela da Manhã (http://www.estrelatours.com.br/) e o passeio de escuna custando R$30,00 por pessoa contemplava 4 paradas em pontos da Baía de Paraty, frutas a vontade e musica ao vivo. O almoço era servido a parte para quem quisesse dentro da própria escuna que conta com uma cozinha.
Não optamos pelo almoço e comemos um lanche que levamos na mochila. O passeio é bem lento e as paradas foram na praia da Lula, Ilha Comprida, Enseada da Lagoa Azul e Praia Vermelha.
O passeio saiu um pouco atrasado (cerca de 20 minutos) e retornou mais cedo do que o anunciado (mais de 1 hora antes) e também para minha surpresa apesar de não consumir absolutamente nada além de um pedaço de melancia que era "grátis", no final do passeio veio uma comanda cobrando 5 reais meu e 5 da minha namorada pelo couvert artístico do cara que tocava violão (e inclusive tocou até "O Sapo Não Lava o Pé" ¬¬). Valor pago e ainda dia, sobrou um tempinho para andar mais um pouco pelas lojas do centro histórico.

 Passeio de escuna pela Baía de Paraty

No mesmo dia fechamos um pacote para visitar Trindade, um distrito de Paraty, de van pelo valor de R$ 60,00 por pessoa. Trindade tem acesso de ônibus porém a van levava a um alambique (a cachaça é outro ponto marcante de Paraty) e a uma cachoeira já no estado de São Paulo que é difícil de acessar de ônibus.
O passeio de van valeu bem mais a pena do que o de escuna. A van nos buscou na pousada na hora marcada, fizemos todas as visitas com um guia e retornamos na hora marcada onde fomos deixados na porta da pousada.
Trindade é uma beleza a parte. Lugar super relaxante com praias boas para banho. Falarei mais de trindade em outro post do blog.

O Centro Histórico:

Uma das ruas do centro histórico.

No centro histórico além de se aventurar no chão de pedras que faz todos escorregarem, existem muitas lojas de artesanato e de coisas bem bonitas de decoração. O que me espantou foram os preços absurdos ao ponto de um saca-rolha e um abridor de garrafa com cabo de pedra colorida custarem R$85,00. Conforme se aproximou o final de semana mais lojas foram abrindo e deu pra encontrar coisas legais não tão caras mas de qualquer forma as coisas não são baratas por lá então estejam preparados.

 Lojinha de artesanato em azulejo no Centro Histórico.

Os vendedores de serviços vão perturbar o tempo todo oferecendo os mais diversos tipos de coisas, simplesmente diga não e siga seu caminho pois se parar eles grudam. Eles tiram proveito da sua dúvida.
Outra característica do centro histórico é que as ruas tem ligação com o mar então quando a maré sobe muitas ruas se enchem de água. 

Os próximos posts serão sobre a visita a Trindade e sobre uma loja que chamou muito minha atenção no centro histórico.

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